quinta-feira, 31 de julho de 2014

Hoje, no parque!

Hoje fomos ter com a A. e o V.
A A. é uma ex colega minha, e o nosso estado de graça na mesma altura, fez com que nos tornássemos mais próximas. O V. é o seu mais que tudo, um bebé amoroso, com um sorriso lindo, quase da idade da gordinha. Faz um ano no próximo dia 1, e entregou-nos o convite da sua festa. Claro que vamos adorar marcar presença neste dia tão especial para ele e para os seus papás, e agradecemos imenso não se terem esquecido de nós. 
Quando são bebés, a interacção com crianças da mesma idade, passa um bocadinho ao lado e não lhe damos muita importância. À medida que crescem, as suas necessidades vão sendo outras, e a meu ver é bastante importante o contacto com crianças das mesmas idades. Uma das coisas que mais me deixa triste, no facto de viver longe do meu Alentejo e da maior parte da família e dos amigos, é saber que  por lá, quase todos se conhecem e as crianças brincam juntas na rua ao final da tarde. A C. não vai ter o privilégio, que eu e os meus amigos de infância tivemos. Por aqui, é tão diferente...Por aqui temos de combinar, marcar cafés, idas ao parque...Lá não é assim! Lá o encontro é ali mesmo. Sem hora nem dia marcado. Na esquina da nossa rua. No degrau da nossa porta de casa! 
Bem, mas aos poucos, vou-me habituando...e adoro quando surge uma oportunidade para ver a gordinha a interagir com meninos da idade dela e a trocar as primeiras zangas, tão comuns, assim como os primeiro abraços e beijinhos...E como nem um nem outro anda na creche, estes passeios pelo parque são bons para eles. Até para nós, que partilhamos episódios diários enquanto controlamos com o olhar se jogam alguma porcaria à boca, ou se exageram nos puxões...!

Foi um bocadinho muito bem passado!
Até Domingo A. e V. 







segunda-feira, 28 de julho de 2014

13 meses!

13 mesinhos cheios de tanta coisa. 

Memórias. Sorrisos. Abraços. Sonhos. Gargalhadas. Descobertas. Aprendizagens. Planos. Dúvidas. Certezas. Birras. 

A cada dia que passa, a nossa filha enche-nos um bocadinho mais o coração. É verdade que às vezes, já nos tira do sério. É verdade que já damos ralhetes, quando achamos que devemos dar, e é verdade que nem sempre nos apetece rir e achar que isto da maternidade é o melhor do mundo. Mas o balanço é tão positivo, que as coisas menos boas, aquelas a que chamamos de más, passam a ter um papel completamente secundário nas nossas vidas e faz-nos acreditar que tudo é melhor agora, do que antes da Constança.

Hoje, passou um mês do seu primeiro aniversário. Um ano e um mês do dia em que a nossa pequenina nasceu. 

Eu desempregada. O João de folga. Pusemos as coisas menos boas para trás das costas e fomos para a praia. Os quatro. O tio R, foi connosco. Ela agora dorme, e eu conto-vos como têm sido estes dias:

Tivemos por cá a A. e a semana passou a correr. Foram dias de passeio bem agradáveis, mas o cansaço dela já começava a notar-se. As sestas eram dormidas à pressa, as noites pareciam ser mais pequenas. Mas ela estava (acho que é) feliz. 

No sábado para terminar em grande a semana, convenci o J a sair um bocadinho e a deixar a C. com a tia M. Já tinha saudades da vida boémia, que agora,  mesmo com a gordinha bem entregue, estão longe de ser a mesma coisa. Mas a ideia era sair umas horas e dançar por uma das festas do verão algarvio. Não fomos por muito tempo. E a dança foi trocada claramente pelas olhadelas ao ecrã do telemóvel e pelas conversas onde o assunto principal era a Constança. Mas foi bom! A companhia era boa, ainda nos rimos, eles beberam (eu não!), dançámos e tirámos fotografias da praxe. Quando voltámos para ir buscar a nossa princesa, ela esperava-nos, ao colo da tia M., acordada! Sem chorar. Até que nos viu e soltou um choro tão aflitivo, que seu eu não confiasse a 1000% na tia, e não soubesse como são as crianças quando ao final do dias os pais as vão buscar à creche nos primeiros dias, dizia que tinha sido muito mal tratadinha! Chorou como que a fazer queixinhas. Como que a queixar-se de a ter-mos deixado ali. Ela não sabia que voltávamos. (É verdade tio L.) Mas nós voltámos e vamos voltar sempre, porque hoje, tu és a razão do nosso acordar de manhã. (e não é cliché). Só temos de agradecer à tia que teve a paciência de dispensar algumas horas do seu sono, e ter ficado com a nossa pequenina, enquanto tentámos (e até conseguimos) divertir-nos quase como antes. (Também foi a primeira vez.) Ela sabe que lhe agradecemos de coração, (pelo poncho lindo, lindo também). 
Ao que parece, dormiu desde que saímos de ao pé dela, até às duas e tal da manhã, e teve acordada até as quatro, quando chegámos. Sem choros. Só a ver. O Rafa. Os candeeiros. As almofadas. Ainda não sabemos como fazer para que adormeça quando não estou por perto. Mas estamos empenhados a descobrir uma maneira e facilitar o trabalho a quem gosta de ficar com ela, mas não sabe como lidar com esta situação. Dar maminha tem estas contrapartidas e a baby C, não sabe lá muito bem o que é um biberão! 


Parabéns pelos teus 13 meses, onde tu já andas sozinha (pelo menos quando não és preguiçosa), onde tu pesas quase 10 quilos e medes 74 cm. Onde tu já fazes imensas gracinhas, onde tu és tão feliz! 
Amamos-te tanto. 



  














terça-feira, 22 de julho de 2014

Bonança?

Seis dias! Passaram-se seis dias e correu tudo bem até agora. Suspiro de alívio, e penso que apesar da enfermeira ter dito para vigiar durante vinte cinco dias, o pior já passou! (Ok! Eu sei que estão a pensar: Ana, foram só duas vacinas! Mas o que é que querem???) A minha gordinha chorou tanto, eu fiquei triste, mas sim, claro que tudo passou. Nenhuma febre, nenhuma pinta, a rabugice normal! Ainda bem! 

Os dias têm sido bons! Passeamos, vamos à praia, andámos de comboio...sempre com pessoas que gostamos e que nos tiram sorrisos da cara a todos os instantes. Há melhor do que isso? Se não fosse o post anterior, nem nos lembrávamos do centro de saúde, da médica, da enfermeira, das vacinas, do choro e da dor!

Será esta a nossa bonança que se seguiu à tempestade?