quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A mantinha


Comprei-a na H&M, e foi quase como um amor à primeira vista (não que tenha nada de especial, mas gostei dela. Da sua simplicidade!), ainda que só a tenha trazido comigo ao fim de duas ou três passagens pela loja, pois já tínhamos feito "check" nesse item, aquando a verificação das coisas que nos faltavam para a maternidade, e era impensável para o J. gastar onde não havia necessidade. 
Hoje, a mantinha da Baby é aquela coisa que confirmamos sempre se temos na mala antes de sairmos de casa. Ela adora-a e já não passa sem ela, principalmente quando o soninho bate à porta.

Com a entrada na creche, acho que a mantinha vai fazer-se valer, aliás, já está a dar provas disso (Não viram nas fotografias enviadas pela educadora?). É aquele objecto que a está a acompanhar nos momentos mais difíceis. São os chamados, objectos de transição, que por norma são pedidos aos pais, no caso de existirem, claro! Enquanto educadora, sempre fiz questão disso. E enquanto mãe, sempre tentei apegar a gordinha a uma fralda, a um boneco querido, e na verdade, foi ela que acabou por escolher. O hábito foi crescendo, e quando demos por isso, tinha sido a mantinha cor de rosa, da H&M, a eleita.

Independentemente do que seja o objecto, não tenho dúvidas que a mantinha é agora uma espécie de porto seguro, que a ajuda a conquistar a sua autonomia naquele espaço estranho, com aquelas pessoas que (ainda) não conhece muito bem, quando está longe de nós e se sente meio perdida, funcionando como um substituto materno, permitindo-lhe a organização, mesmo na ausência das suas figuras de referência. UFAAAAA! Ainda bem que comprei a mantinha, ainda bem que a gordinha se apegou a ela, ainda bem que este simples objecto a tranquiliza. A ela, e a nós! 

A educadora da baby, disse mesmo que não se importava que ela a tivesse com ela nos primeiros tempos, pois nota-a muito mais feliz. E quem não fica feliz, por ouvir isto? 



E sabem o mais grave???
Não tenho fotos da princesa com a mantinha (a não ser as enviadas pela educadora nos primeiros dias na creche). Que falha!



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