segunda-feira, 28 de julho de 2014

13 meses!

13 mesinhos cheios de tanta coisa. 

Memórias. Sorrisos. Abraços. Sonhos. Gargalhadas. Descobertas. Aprendizagens. Planos. Dúvidas. Certezas. Birras. 

A cada dia que passa, a nossa filha enche-nos um bocadinho mais o coração. É verdade que às vezes, já nos tira do sério. É verdade que já damos ralhetes, quando achamos que devemos dar, e é verdade que nem sempre nos apetece rir e achar que isto da maternidade é o melhor do mundo. Mas o balanço é tão positivo, que as coisas menos boas, aquelas a que chamamos de más, passam a ter um papel completamente secundário nas nossas vidas e faz-nos acreditar que tudo é melhor agora, do que antes da Constança.

Hoje, passou um mês do seu primeiro aniversário. Um ano e um mês do dia em que a nossa pequenina nasceu. 

Eu desempregada. O João de folga. Pusemos as coisas menos boas para trás das costas e fomos para a praia. Os quatro. O tio R, foi connosco. Ela agora dorme, e eu conto-vos como têm sido estes dias:

Tivemos por cá a A. e a semana passou a correr. Foram dias de passeio bem agradáveis, mas o cansaço dela já começava a notar-se. As sestas eram dormidas à pressa, as noites pareciam ser mais pequenas. Mas ela estava (acho que é) feliz. 

No sábado para terminar em grande a semana, convenci o J a sair um bocadinho e a deixar a C. com a tia M. Já tinha saudades da vida boémia, que agora,  mesmo com a gordinha bem entregue, estão longe de ser a mesma coisa. Mas a ideia era sair umas horas e dançar por uma das festas do verão algarvio. Não fomos por muito tempo. E a dança foi trocada claramente pelas olhadelas ao ecrã do telemóvel e pelas conversas onde o assunto principal era a Constança. Mas foi bom! A companhia era boa, ainda nos rimos, eles beberam (eu não!), dançámos e tirámos fotografias da praxe. Quando voltámos para ir buscar a nossa princesa, ela esperava-nos, ao colo da tia M., acordada! Sem chorar. Até que nos viu e soltou um choro tão aflitivo, que seu eu não confiasse a 1000% na tia, e não soubesse como são as crianças quando ao final do dias os pais as vão buscar à creche nos primeiros dias, dizia que tinha sido muito mal tratadinha! Chorou como que a fazer queixinhas. Como que a queixar-se de a ter-mos deixado ali. Ela não sabia que voltávamos. (É verdade tio L.) Mas nós voltámos e vamos voltar sempre, porque hoje, tu és a razão do nosso acordar de manhã. (e não é cliché). Só temos de agradecer à tia que teve a paciência de dispensar algumas horas do seu sono, e ter ficado com a nossa pequenina, enquanto tentámos (e até conseguimos) divertir-nos quase como antes. (Também foi a primeira vez.) Ela sabe que lhe agradecemos de coração, (pelo poncho lindo, lindo também). 
Ao que parece, dormiu desde que saímos de ao pé dela, até às duas e tal da manhã, e teve acordada até as quatro, quando chegámos. Sem choros. Só a ver. O Rafa. Os candeeiros. As almofadas. Ainda não sabemos como fazer para que adormeça quando não estou por perto. Mas estamos empenhados a descobrir uma maneira e facilitar o trabalho a quem gosta de ficar com ela, mas não sabe como lidar com esta situação. Dar maminha tem estas contrapartidas e a baby C, não sabe lá muito bem o que é um biberão! 


Parabéns pelos teus 13 meses, onde tu já andas sozinha (pelo menos quando não és preguiçosa), onde tu pesas quase 10 quilos e medes 74 cm. Onde tu já fazes imensas gracinhas, onde tu és tão feliz! 
Amamos-te tanto. 



  














1 comentário:

  1. Opaaaaaa que belos meses, que belas alegrias.. Para quem não partilha casa com a Constança acha tudo excelente. Nada me parece mau na minha pequena, porque não me deixa sem dormir eheheh... Adoro te cada vez mais... Está linda, linda, linda... Sorriso mais bom do mundo <3

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