segunda-feira, 5 de maio de 2014

O meu primeiro dia da Mãe, como Mãe!

Há um ano, já sabia tinha a pequena C na minha barriga, mas não me considerava Mãe. A palavra só fez sentido, para mim, no momento em que ouvi o seu choro pela primeira vez e assumi de imediato aquela realidade tão, mas tão feliz! 

Hoje sou a mãe de uma menina linda e que amo cada dia mais um bocadinho, adoro este papel e acredito que só ganhei, desde que esta gordinha entrou na minha vida.

Tal como o dia dos namorados, da criança, do pai, dos avós, o dia da Mãe é todos os dias. Todos os dias, eu acordo e sou mãe, sou mãe da Constança! Mas temos por aqui uma mania de dar algum realço e comemorar alguns dias e eu não sou contra isso, por isso entro na onda de festejos e demonstrações de afecto...Apesar de ser a favor e achar super importante dizermos o quanto gostamos de alguém ao longo dos dias da nossa vida, não vejo mal algum associar um dia a uma causa, por isso faço questão de também nesses dias "especiais" comprar um presente, tirar umas fotografias para recordar, dizer muitas e muitas vezes que gostamos dessas pessoas.

Ontem, dei um beijinho especial à minha mãe, fiz um telefonema especial à minha avó e fui surpreendida pelo melhor pai do mundo, que podia ter escolhido para a minha filha. Ainda que com os seu defeitos, taras e manias, o J. ontem conseguiu mesmo deixar-me boquiaberta!!!

Logo pela manhã, quando acordei, tinha à minha espera uma mensagem deixada por ele num quadro de ardósia: "FELIZ DIA MÃE", dizia. Ao cantinho um pequeno postal com uma fotografia minha com a C. e mais uma mensagem. Li. Era um desafio. Tinha de seguir pistas para chegar ao presente. Achei mesmo giro. Segui as pistas. Primeiro tive de ir mudar a fralda no local adequado, e lá estava outra pista na caixa das toalhitas, depois no roupeiro dela, onde teria de a vestir e encontraria mais um rasto do jogo, depois nos sapatos. O desafio prosseguia e era a minha vez de vestir. A mensagem ordenava uma ida, desta vez, ao meu roupeiro, onde encontrei outro escrito que me encaminhava a espreitar de baixo da cama. Encontrei um sapatos que tinha gostado e agora eram meus! Mas na caixa do presente, o desafio parecia prolongar-se e uma outra pista dizia para espreitar a mesa da sala, onde encontrei uma moldura querida querida, feita pelo J. Não podia estar mais feliz. O que mais poderia querer? A pequena C. só se ria, olhando para aquela minha agitação e uma espécie de quase euforia.

Só quando o J. chegou a casa descobri que afinal o jogo não acabava na moldura. Ali perto, estava outra pista que me levava até ao ovinho dela. Lá encontrei (só depois), um envelope com duas notas de cinco, e um último bilhete: "Preparadas estamos, podemos sair, com dinheiro no bolso, vamo-nos divertir!!!! Mãe és tudo para mim!!".

Adorei e o J. sabe disso. Adorei os presentes mas o que mais adorei foi a forma como tudo foi armadilhado, o carinho que senti em cada passo que dava à procura de uma pista nova, o amor que senti nas mensagens deixadas por ele, em nome dela.

A manhã foi daquelas que irei guardar para sempre na memória e no coração. Para sempre recordar com o mesmo carinho com que percorri cada pista, neste meu primeiro dia da mãe, como mãe.

Obrigada por fazerem de mim a mãe mais babada do mundo.




O resto do dia foi passado em família, e ainda tivemos oportunidade de tirar umas fotografias lindas para que um dia mais tarde, a princesa tenha oportunidade de assistir, através do papel, àquele que foi o primeiro dia da mãe, como filha!









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